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domingo, 30 de setembro de 2012

AS VINDIMAS EM 2012



Nota; A videira que deu estes cachos de uvas já tem 80 anos
Foi plantada pelo meu sogro e dá uvas bem saborosas!


AS VINDIMAS


As vindimas consistem na colheita dos cachos de uvas, destinados à produção de vinho, quando estas atingem o grau indicado de amadurecimento. Os cachos são então enviados para os lagares, onde começa a produção de diversos tipos de vinhos. Para obter uma boa qualidade de vinho é necessário escolher a data exata em que se deve iniciar as vindimas.
As vindimas têm lugar, habitualmente, em setembro, após uma decisão nesse sentido tomada pelos enólogos, que desde o final de agosto anterior analisam amostragens para controlar a maturação das uvas, assim como a acidez, peso e cor. É necessário encontrar o grau de acidez indicado porque com o passar do tempo os ácidos transformam-se em açúcares, o que leva a um aumento do álcool.
Cabe aos produtores, em função da casta, determinar a relação que mais lhes convém em função do tipo de vinho que pretendem produzir. Posteriormente, deve ser feito o transporte dos cachos nas melhores condições, que, devido ao calor próprio da época, as uvas amassadas começam a fermentar antes do tempo.
Também é possível prever a melhor altura para as vindimas através de um método popular que consiste em verificar quando murcham os pés das uvas e as peles dos bagos começam a contrair.
Marcada a data da vindima, a cada propriedade onde cultivo de uvas acorrem então dezenas de trabalhadores sazonais, normalmente oriundos das terras vizinhas, e é iniciado um dos mais característicos momentos da etnografia portuguesa. Muitas vezes são famílias completas que se deslocam para as vindimas, numa tradição que atravessa gerações: as mulheres, auxiliadas pelas crianças, cortam os cachos, que são colocados em cestas de vime. Cabe então aos homens transportar estes cestos para os lagares. Antigamente eram grupos de homens que pisavam as uvas, sistema que gradualmente foi sendo substituído por métodos mecânicos.
Na época das vindimas são organizadas nas diferentes terras ou regiões onde existe esta atividade as chamadas Festas das Vindimas, uma tradição histórica que atrai imensos turistas, como acontece, por exemplo, na região do Douro, a mais antiga região demarcada de vinho do mundo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

PINTURA ABSTRATA EM CABAÇAS

Cabaças pintadas e criadas por mim






mais cabaças decoradas
 
cabaças variadas, criadas no meu quintal, ornamentadas por mim e em exposição permanente no meu atelier, na Lameira/ Mesão Frio de Cardigos, Mação

sábado, 22 de setembro de 2012

ESTAÇÕES DO ANO EM 2012

Observatório Astronômico de Uberlândia



Estações do Ano - 2012

Hemisfério
Norte
Hemisfério
Sul
Data
Hora
Equinócio Primavera Outono
20/03
02:14:25
Solstício Verão Inverno
20/06
20:08:48
Equinócio Outono Primavera
22/09
11:48:58
Solstício Inverno Verão
21/12
08:11:36


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PISCINA NA RIBEIRA EM VERGANCINHO/CARDIGOS




Mangueiras a deitar água de poços na ribeira que vai para a piscina (água de nascente)



Linda Piscina/Praia Fluvial de Cardigos, Mação, Santarém, Portugal

Água sempre muito transparente

Tem churrasqueira e mesas para pic-nic e bar

É um ótimo local de lazer e convívio para todos os Cardiguenses, amigos e turistas.

Vale a pena visitar, utilizar e preservar.

Muito obrigada ao Município de Mação e Junta de Freguesia de Cardigos por obra tão importante para o interior do País.










É OUTONO !





PÕR DO SOL, DO OUTONO
Visto de Mesão Frio de Cardigos
O Outono é a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno. É caracterizado por queda na temperatura, e pelo amarelar das folhas das árvores, que indica a passagem de estações (excepto nas regiões próximas ao equador).
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no hemisfério norte, a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro. O "Outono austral" tem início, no hemisfério sul, a 20 de Março e termina a 20 ou 21 de Junho.






 






quinta-feira, 13 de setembro de 2012

REFLEXÃO COM TERÇOS VARIADOS E LINDOS


Título: terço de parede
Técnica: encadear dezenas e glórias do terço
Material: pedacinhos de madeira de pinheiro e arame
Data: Agosto de 2012
Autor: Domingos Martins (Carvalhal de Cardigos)
Nota: O porta-chaves de trapilho é da autoria de uma criança de Proença-a-Nova.
Título:terço de parede
Técnica: Encadear dezenas e glórias
Material; pedacinhos de madeira de sobreiro e arame
Data: Agosto de 2012
Autor: Dilan Cardoso Fernandes
Proença-a-Nova, Castelo Branco



Nota: A casa de xisto da foto pretence ao msmo autor do terço.




Título: terços de missangas e renda
Data:Agosto de 2012
Autoras: o grupo de Artes
Escola de Artes da Chaveira de Cardigos
(em amizade)





NÃO QUERO O TEU SORRISO SÓ PARA MIM



1 - Sorri, mostra aquilo que és, sem medo. Existem pessoas que sonham com o teu sorriso, assim como eu.

2 - A morte não nos rouba os seres amados. Pelo contrário, guarda-os e imortaliza-os na nossa recordação. A vida sim, é que no los rouba, muitas vezes e definitivamente.

3 - Os amigos que tens e cuja amizade já puseste à prova, prende-os à tua Alma com ganchos de aço.

4 - Se sentes que tudo perdeu o seu sentido, sempre haverá um "quero-te", sempre haverá um amigo; essa pessoa com quem se pode pensar em voz alta.

5 - Quando todos os dias são iguais é porque o homem deixou de perceber as coisas boas que surgem na sua vida cada vez que o sol cruza o céu.

6 - A felicidade é interior, não exterior; portanto, não depende do que temos mas do que somos.

7 - És algo mais do que o teu cérebro ou o teu corpo, a tua verdadeira essência é a tua alma que é eterna.

8 -  Quando a minha voz se calar com a morte, o meu coração continuará falando.

9 - O sábio não se senta para se lamentar, mas dá-se, alegremente, à tarefa de reparar o dano causado.

10 - O único símbolo de superioridade que conheço é a bondade.

11 - Não peças a Deus uma carga leve para os teus ombros; pede-lhe uns ombros fortes para suportar a carga.

12 - Se ajudar uma só pessoa a ter esperança, não terei vivido em vão.

13 - A amizade é mais difícil e mais rara que o amor. Por isso, há que salvá-la como tal.

14 - Que ante a adversidade, exista sempre uma luz que ilumine o teu caminho e o de todas as pessoas que te rodeiam...

15 - Que possas sempre espalhar e irradiar essa força, ótimismo e alegria...













 







terça-feira, 11 de setembro de 2012

LINDAS PEÇAS ARTESANAIS PARA PRESERVAR A TRADIÇÃO

Como força motriz: azenha Para fazer mover um lagar de azeite

Autor da peça: Artesão/Artista, Vitor da Silva Dias, da Lameirancha de Cardigos
Nora para captar a água


C
Autor da peça artesanal: Vitor da Silva Dias, da Lameirancha de Cardigos
 


Moinho de vento para captar água
Autor da peça artesanal: Vitor Dias da Lameirancha de Cardigos
 
 
Este autor apresenta inúmeras miniaturas artesanais de carroças, grades, animais de carga e de trabalho, a mover a nora e todos os instrumentos de lavoura, cortiços para as abelhas fabricarem o mel, etc.
Merecidos Parabéns a tão grande artista da nossa Freguesia de Cardigos, Concelho de Mação, Distrito de Santarém, Portugal
 

LINDAS PEÇAS ARTESANAIS DO ARTESÃO/ARTISTA, DOMINGOS MARTINS, DO CARVALHAL DE CARDIGOS, SANTARÉM

Gaiola para grilos, dobadoura, sarilho

A gaiola é gira para ser a casinha dos grilos
 
A dobadoura serve para dobar o linho
 
Vê-se a parte de cima de um mangual ou moeira para malhar os cereais
Fuso, rocas, sarilho e enchada


O fuso é uma peça fundamental para a roca

O sarilho serve para desinsarilhar o linho.

A enchada serve para tratar da terra

 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PICOTA PARA TIRAR ÁGUA DO POÇO E AGUADOURO PARA AGUAR



Miniatura de uma picota para recordar e preservar a tradição
Autor: Artesão/artista, Domingos Martins , do Carvalhal


PICOTA:

É constituída por dois pedaços longos e articulados de madeira, um deles na posição vertical e firmemente preso ao terreno. O outro, perpendicular ao primeiro, tem numa extremidade um peso e no outro um recipiente para a água. Baixa-se o recipiente ao poço e o peso na outra extremidade ajuda a içar o recipiente.

Era assim que se regavam as hortas, com muito trabalho. A água do balde ia para um reservatório de cimento, através de regos de cimento e depois aguava-se com um aguadouro, tirando a água desse reservatório.
Na foto do artesão, Domingos Martins  pode observar-se um aguadouro que consta de um pau comprido, atravessando uma cabaça, cortada ao meio, criada na horta, podendo aguar com ele. Era um processo muito rudimentar . Este deu lugar à nora e depois ao motor de rega e a mangueiras para aguar.
Também se pode incluir aqui o moinho de vento, para tirar água dos poços. A água ao domicílio também se pode utilizar para o mesmo fim, mas não convém, pois além de cara, faz falta para necessidades básicas. Também pode vir de charcas, diretamente por mangueiras. Até já se pode utilizar a rega automática! Viva o progresso que facilita e muito a vida das pessoas!

ROCA , FUSO E CANUDO


A roca que se vê na foto foi executada pelo artesão/artista, Domingos Martins, do Carvalhal de Cardigos.
Tem uma loja, na praça de Cardigos e, nas horas vagas dedica-se ao fabrico de lindas peças artesanais.

Canudos, que servem para soprar o lume da lareira ou churrasqueira. Consiste num pau todo aberto por dentro, com uma broca ou trado, de um lado e do outro, até ficar oco.  Numa das extremidades prega-se uma chapinha com preguinhos e no meio dessa chapinha apenas um buraquinho. Do outro lado fica aberto e, é onde se sopra.

A Roca mais comum no nosso país, é feita de uma vara de madeira ou de uma cana, e tem numa das suas extremidades uma abertura, a que se chama torre. Lá dentro a meio é colocada uma peça de cortiça, para que a abertura fique mais larga nessa zona. Isto para que se possa lá introduzir uma mecha (a estriga) de linho ou lã.
O Fuso, com cabo de madeira e uma ponta aguçada em ferro, é utilizado num movimento circular para transformar a lã que vem da Roca em fio. Ao fio que fica no Fuso, dá-se o nome de maçaroca.
Assim, a Roca apoia-se na cintura da fiandeira, por norma do lado esquerdo, e com a mão direita segura-se o Fuso, que com movimentos circulares vai torcendo e retorcendo a lã que vem da Roca.
Da maçaroca a lã passa para o novelo, ou seja, está na altura de o dobar, na dobadoura que este artista também sabe fazer.

MANGUAL (ARTESANATO)

Mangual

Este mangual ou moeira ou malho, foi executado pelo grande artesão, Dilan Cardoso Fernandes, de 15 anos e que mora em Proença-a-Nova.
Um mangual é um instrumento através do qual se malham cereais para debulhá-los. Consiste em um pedaço de madeira comprido e fino no qual se sustenta a base, chamado de mango, que serve de cabo. Esse cabo é ligado por uma correia de couro, chamada por sua vez de inçadouro, a um outro, curto e grosso: o pírtigo, que percute as hastes, que podem ser de trigo, cevada etc.Já o mangual medieval, era uma bola de metal com saliências pontudas presa ao cabo por uma corrente.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

TRABALHOS AO VIVO NA 8.ª. EXPOSIÇÃO DE AGOSTO DE 2012

Artesão/artista, Dilan Cardoso Fernandes, a trabalhar ao vivo, no encerramento da 8.ª exposição coletiva de variadas artes, no Projeto da Casa da Cultura da Chaveira de Cardigos, Mação, Santarém.

Título da peça: terço de tronquinhos de sobreiro

Data: Agosto de 2012

Autor: Dilan Cardoso Fernandes


Idalina Silva a ensinar a  Céu a pôr o contorno e pintar no vidro.
Nota: por sua vez a Idalina aprendeu esta técnica,nesta Escola de Artes, com outro elemento que tinha aprendido nos Cursos que se realizaram em Cardigos, promovidos pelo ensino recorrente, Junta de Freguesia de Cardigos e Município de Mação.
Foi um trabalho ao vivo nesta exposição de Agosto de 2012
Trata-se, portanto, de uma partilha de saberes em Voluntariado.



Nazaré Marques, da Chaveira a ensinar a Lucina, do Azinhal a técnica da reutilização de escamas de peixe para aplicar nos mais variados trabalhos de arte. A Nazaré trouxe esta técnica de cursos em Vale de Milhaços, margem Sul do Tejo, para a Escola de Artes da Chaveira e Escola Viva dos Vales de Cardigos. Trabalharam ao vivo na exposição.














Elisabete Mateus, de Cardigos grande bordadeira de ponto de cruz e outros pontos.
Carmo da Chaveira e Carmo de S. Bento a fazer os seus lindos bordados e bainhas abertas.
Jovens a ver a exposição e conviver.

A almofada muito dura serve de base às bainhas de macramé.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ALGUNS TRABALHOS DA OITAVA EXPOSIÇÃO COLETIVA DE ARTES

Garrafa azul com aplicação de estanho(uvas)
Garrafa com pintura vitral
Rodilhas de trapilho e tradicionais
Pintura de uvas em garrafa verde
ramo de escamas para quadro
Toalha de renda
terços artesanais com os respetivos saquinhos
bolsinhas com alfazema
roquinhas de alfazema
tartaruga para sabonete
saboneteiras de crochet













Terço de tronquinhos de sobreiro e casa de xisto do artesão convidado para expôr com o grupo de Artes e lazer, DILAN CARDOSO FERNANDES, de Proença.a-Nova, de 15 anos e estudante do 10.º ano, na Escola Secundária de Proença.
( Este artesanato pertence já à coleção particular de Gracinda Tavares Dias).






Em cada pétala do girassol está cada uma das técnicas que desenvolvemos neste grupo















O livro cor-de-rosa contém as receitas dos bolos artesanais do convívio das quartas de tarde do Grupo de Artes da Casa da Cultura da Chaveira. Qualquer pessoa pode consultar.


                             












Coelhinho amarelo de toalhinha com sabonete e outros trabalhos, destacando o Bordado de Castelo Branco, no bastidor.

(em execução)
Título: terço
Técnica: Encadiar contas para formar dezenas e glórias
Material: tronquinhos de sobreiro
Local: Proença-a-Nova
Data: 2012
Autor: Dilan Cardoso Fernandes, 15 anos