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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ARROZ DOCE À PORTUGUESA

arroz doce à portuguesa confecionado por Gracinda Tavares Dias, para a passagem de ano de 2013 para 2014


ARROZ  DOCE  À  PORTUGUESA

Leve ao lume um tacho com água abundante temperada com sal. Quando a água ferver, junta-se o arroz. Assim que a água ferver de novo, deixar cozer o arroz 2 minutos. Entretanto leve o leite a ferver com a canela em pau e a casca de limão. Escorra o arroz muito bem e mergulhe-o no leite a ferver. Deixe cozer destapado em lume brando. Retire do lume e adicione o açúcar. Mexa rapidamente e junte as gemas e a manteiga. Coloque o arroz sobre lume muito brando durante uns minutos sem deixar ferver. Deite o arroz em pratinhos e polvilhe com canela em pó.

Os meus ingredientes:
3 chávenas (de chá) de arroz
1 litro e meio de leite
1chávena e meia de açúcar (chá)
um pouco de manteiga
6 gemas de ovos

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

POEMA DE FELIZ ANO NOVO

 
 

Nascer de um novo dia e ano
 
 
FELIZ ANO NOVO

Que o novo ano de 2014
seja cheio de prosperidade

Com muita paz e amor
e, bastante solidariedade!

que os sonhos  lindos

 venham a acontecer
nesta terra abençoada
onde dá gosto viver!

Que o ano que começa
seja repleto  de felicidade
e que entre todos nós
reine uma pura amizade!

Gracinda Tavares Dias

sábado, 21 de dezembro de 2013

POEMA DE NATAL EM 2013 DE GRACINDA TAVARES DIAS



NATAL DE 2013 NA ESCOLA DE ARTES DA CHAVEIRA






Gruta do lindo presépio na Freguesia de Cardigos, Mação, Santarém



Mais um Natal se aproxima
é bom nunca esquecer
esta data de grande estima
dedicando amor a valer!

 Em vários grupos me integrei
Com muita alegria e prazer
deles sempre me  recordarei
pelas belas horas de lazer!

As festas são sempre assinaladas
nestes grupos de voluntariado
Sendo sempre muito animadas
por esse convívio, bem celebrado!

Desta vez, é o espírito de Natal
Que se pretende destacar
pois é data bem fraternal
que vamos comemorar!

Nasceu o nosso Redentor,
salvador da Humanidade
que a todos veio propor
uma maior igualdade.

Procuremos ser irmãos
dos pobres e oprimidos
A todos dando as mãos
nos variados sentidos!

As famílias reunidas
festejam o lindo natal
mantendo-se muito unidas
num ambiente maternal!

Um santo e feliz natal
a todos quero  desejar
e que nesta festa, afinal
o Menino seja para amar!



Gracinda Tavares Dias



 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

TORTAS DE AZEITÃO






torta de Azeitão

RECEITA:


Preparação:
Junte as gemas e o açúcar e bata até obter um creme espesso.
De seguida, junte a farinha e bata somente o tempo necessário para a envolver com a anterior mistura.
Agora, junte as claras, que deverão estar batidas em castelo manualmente.
Unte um tabuleiro e coloque o preparado anterior ( Em alternativa poderá utilizar couvetes individuais metálicas) e deixe repousar aproximadamente 10 minutos e leve ao forno.
 
O forno deverá estar a uma temperatura de 220 graus centígrados. Retire as tortas mornas do forno, barre com doce de ovos e enrole . (não se esqueça que estamos a fazer tortas individuais, pelo que poderá deixar ao tamanho que pretender, sendo aconselhado um diâmetro de 5 cms e comprimento de 8 cms.
Esteticamente deverão ter um aspecto de meias cruas e amarelas.
Ingredientes:
  • 20 claras
  • 20 gemas
  • 400 grs de açúcar
  • 70 grs farinha

RECEITA DA SALADA DE ALMEIRÃO DA BEIRA BAIXA

salada de almeirão pronta a comer

RECEITA

Vai à horta e corta as folhas do almeirão, lava muito bem e corta com uma boa faca, muito fininho, como para caldo verde. Dá-lhe uns cortes com a faca e esfrega muito bem em várias águas. Miga a cebola fininha e tempera com ´batata cozida, sal, vinagre e muito azeite fino. Amassa `com a mão ou uma colher de pau e come com qualquer acompanhamento de carne ou peixe.
A salada  também pode ser com feijão seco cozido, misturado.

DOCE DE ABÓBORA, MARMELADA E GELEIA DE G.T.D.

doce de abóbora
G.T.D.
                                                                       marmelada
                                                                           G.T.D.

                                                                     geleia
                                                                        G.T.D.

RABANADAS ANTIGAS




rabanadas  antigas
Ingredientes:

  1. 1 pão de cacete de 500 g
  2. 300 g de açúcar
  3. 1 colher de sopa de manteiga
  4. 1 pau de canela
  5. 1 casca de limão
  6. 2 gemas
  7. 2 ovos
  8. 7,5 dl de vinho tinto verde ou maduro
  9. 250 g de mel
  10. 1 colher de sobremesa de canela em pó
  11. óleo para fritar
Preparação:
  1. Corta-se o cacete em fatias com cerca de 1 cm de espessura.
  2. Leva-se ao lume o açúcar com 2 dl de água, a manteiga, o pau de canela, a casca de limão e uma pitada de sal. Deixa-se ferver durante 5 minutos.
  3. Retira-se do lume e introduzem-se as fatias de pão na calda bem quente.
  4. Escorrem-se sobre uma peneira ou passador.
  5. Em seguida, passam-se as fatias pelas gemas batidas com os ovos inteiros e alouram-se em óleo quente. À medida que se vão fritando as rabanadas, põem-se numa travessa funda e polvilham-se com açúcar e canela.
  6. À parte, mistura-se o vinho tinto com o mel, a canela em pó e, se ovinho for verde ou agreste, açúcar. Leva-se ao lume só para levantar fervura e deita-se sobre as rabanadas. Viram-se com cuidado para não se partirem.
  7. Servem-se no dia seguinte.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

PLANTAS MOÇAMBICANAS

amendoim na planta em Moçambique
                                                                         lixias
malambe, fruto do embondeiro
 
 
 
mandioca
 

papaias verdes
maracujá
 

sábado, 14 de dezembro de 2013

EDIFÍCIO DA ANTIGA ESCOLA DA CHAVEIRA DE CARDIGOS

Antiga Escola Primária da Chaveira de Cardigos
outra vista da mesma Escola onde funciona, há 9 anos um Projeto de Escola de Artes da Chaveira de Cardigos, Mação, Santarém

O Projeto consta de Bordados, pintura, culinária e artesanato em geral

ANTIGO ELÉTRICO

Antigo elétrico de Lisboa trazido para a aldeia da Relva, Vila de Rei, onde há um Restaurante chamado "O ELÉTRICO" e o Museu das Aldeias

TRABALHO E CONVÍVIO NO "PEAC"

bolo de maçã para o lanche do grupo
 
partilhando a técnica do estanho
 
 
partilhando a técnica do bordado de Castelo Branco

TORRADAS NAS BRASAS PARA O LANCHE DO GRUPO DO "PEAC"

torradas na lareira da escola para o lanche do grupo de fãs de voluntariado e artesanato
torradas já quase prontas para pôr manteiga e depois mel ou geleia

SARAPATEL MOÇAMBICANO


sarapatel

Receita de Sarapatel

Ingredientes:

1 kg de carne de porco, 1/2 kg de figado de porco, 1/2 kg de coração e rins, 20 gramas de malaguetas secas, 6 cravinhos, 1/2 pau de canela, 1 colher de sopa de açafrão mal cheia, 1 colher de sopa de cominhos, 2 colheres de sopa de coentros, 2 cebolas grandes picadas, 1 pedaço de gengibre, 10 dentes de alho pilados, 2 malaguetas verdes, 1 chouriço sem pele cortado aos pedacinhos.

 MODO DE PREPARAÇÃO:

  - Cozer as carnes durante 1 hr com uma colher de sopa de açafrão e sal (guardar a água onde cozeram as carnes).
-Depois de cozida, cortar as carnes aos quadradinhos e levar a fritar. Escorra-a bem depois de frita. -Moer as malaguetas secas (previamente demolhadas), o açafrão, os cominhos, os coentros, o pau de canela e o cravinho com água quente e vinagre.
-Refogar a cebola, o alho, o gengibre e o pau de canela.
-Deitar a mistura de temperos preparada no passo anterior, deixar ferver um pouco e juntar a carne. -Acrescentar com a água onde se cozeu as carnes, juntar o tamarindo e as malaguetas verdes.
 -Com a ajuda de uma rede e uma colher de pau desfazer o chouriço.
 -Deixar apurar em lume brando.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

RECEITA DAS AZEVIAS, DOCE TRADICIONAL DE NATAL

Azevias

250 g de farinha
0,5 dl de azeite
sumo de 1 laranja
1 pitada de sal
1 pitada de canela
água

Para o doce

1 kg de batata doce
300 g de açúcar
1,5 dl de água
3 gemas
150 g de amêndoas

Coloque a farinha num recipiente, junte o azeite morno, o sumo da laranja, o sal, a canela e vá deitando água e amassando bem, até obter uma bola de massa elástica e capaz de ser estendida com o rolo. Deixe levedar durante 1 hora. Prepare o doce: Ferva, pele, seque no forno e pique as amêndoas. Lave bem as batatas doces, coza-as inteiras, deixe arrefecer, pele e triture. Ferva durante 3 minutos o açúcar com a água, retire e junte o polme da batata e leve a lume brando para ferver durante 5 minutos, mexendo com uma colher de pau, sem deixar pegar. Retire, junte as gemas e as amêndoas e volte a levar ao lume para engrossar. Retire e deixe arrefecer. Estenda a massa dos pastéis finamente, ponha em cima montinhos de doce e cubra-os com a massa, como se faz com os rissóis. Corte, frite em óleo quente, escorra e passe por açúcar e canela.


fonte://www.facebook.com/mestre.culinaria?fref=ts
azevias
Azevias
 
 250 g de farinha, 0,5 dl de azeite, sumo de 1 laranja, 1 pitada de sal, 1 pitada de canela, água.
Para o doce:
1 kg de batata doce, 300 g de açúcar, 1,5 dl de... água, 3 gemas, 150 g de amêndoas.

Coloque a farinha num recipiente, junte o azeite morno, o sumo da laranja, o sal, a canela e vá deitando água e amassando bem, até obter uma bola de massa elástica e capaz de ser estendida com o rolo. Deixe levedar durante 1 hora.
Prepare o doce:
Ferva, pele, seque no forno e pique as amêndoas. Lave bem as batatas doces, coza-as inteiras, deixe arrefecer, pele e triture. Ferva durante 3 minutos o açúcar com a água, retire e junte o polme da batata e leve a lume brando para ferver durante 5 minutos, mexendo com uma colher de pau, sem deixar pegar. Retire, junte as gemas e as amêndoas e volte a levar ao lume para engrossar. Retire e deixe arrefecer. Estenda a massa dos pastéis finamente, ponha em cima montinhos de doce e cubra-os com a massa, como se faz com os rissóis. Corte, frite em óleo quente, escorra e passe por açúcar e canela.


 

RECEITA DOS COSCORÕES TRADICIONAIS PARA O NATAL DE 2013

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coscorões


Coscorões:

Ingredientes: 30 gr Fermento de Padeiro, 1 dl Leite Morno (100 ml),  500 gr Farinha de Trigo, 4 colheres de sopa de Aguardente, Raspa de 1 Laranja  3 Ovos, Farinha, Óleo ou Azeite q.b., Açúcar e Canela

 Preparação:

Dissolva o fermento de padeiro no leite morno e junte-o à farinha. Amasse bem e adicione a aguardente,a raspa da laranja e os ovos. Amasse mais um pouco (se necessário vá adicionando mais farinha) de maneira que fique bem ligada. Deixe a massa levedar até obter o dobro do volume. 
De seguida, estenda a massa numa superfície polvilhada com farinha e corte os coscorões. Quanto mais fina ficar, mais estaladiços ficam os coscorões. O tamanho e forma dos coscorões depende do seu gosto. Frite-os em óleo ou azeite bem quente e deixe-os escorrer em papel absorvente. Num prato , coloque açúcar e um pouquinho de canela a seu gosto. Passe os coscorões nesta mistura e coloque-os num prato de servir.




 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

POEMAS DE NATAL DE VÁRIOS AUTORES COM ILUSTRAÇÃO ORIGINAL

original árvore de Natal
no Natal de 2013 na Santa Casa da Misericórdia de Cardigos, Mação, Santarém

Título: Árvore de Natal
Técnica: rolos de papel higiénico pintados de verde, enfeites de cápsulas de café coloridas, estrelas de cartão pintadas
Autores: Utentes da Santa Casa da Misericórdia de Cardigos
Colaboração: Animadoras da Santa Casa


Poema de Natal
Vinicius de Moraes

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes, poeta e diplomata na linha direta de Xangô. Saravá! No poema acima temos retratado aquele que, para muitos, é um evento triste.

O acima foi foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 147.
Conheça a vida e a obra do autor em "Biografias".

 

É Natal e por esse Mundo,
Quantos Corações sem Esperança
Quantas Lágrimas Rolando
Num Rostinho de Criança

Quanta Criança Descalça,
Rotinha, Magra, Faminta,
Apelando para o Mundo
Na Rua Estende a Mãozita...

Ah se eu fosse Poderosa
Bem Mais do que um Simples Ser,
Não Haveria no Mundo
Uma Criança a Sofrer

Por isso meu Bom Jesus
Quando o Sino Badalar
Vou fazer uma Oração
Tua Imagem Adorar

Pedirei Paz para o Mundo
Muito Amor para os Pequeninos
Alegria para os que Choram
E Pão para os Pobrezinhos

E Ajudando os que Sofrem
A Cada um Dando a Mão
Passaremos um Natal
Com mais Paz no Coração.

[Maria da Luz Pedrosa]

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A MAIOR FELICIDADE É AMAR E SER AMADO

Uma senhora mostrando a outra o seu lindo bordado a ponto de grelhão numa toalha

Viva a amizade!

*De tudo o que possuis, o teu sorriso é o que mais te valoriza.

*Não é a recompensa o que eleva a alma, mas sim o esforço que custou essa recompensa.

*A vida deve ser enriquecida com muitas amizades, porque a maior felicidade é amar e ser amado.

*As palavras gentis podem ser curtas e fáceis de dizer, mas elas ressoam ate ao infinito!

*A caridade vê a necessidade, mas não a causa que a produz.

*Onde há amor há também Deus.

*O momento de ser feliz, é agora.

*A felicidade não depende do que nos acontece, mas da nossa maneira de perceber o que nos acontece.

*Procura fazer isto: encontra o lado positivo de tudo que parece negativo.

*Sete dias sem rir debilita-nos!

*A vida é feita de uma sucessão de lições que devem ser vividas para serem compreendidas!

*Confia nos outros e eles serão sinceros contigo; trata-os bem e eles dar-te-ão o melhor de si mesmos!

*Recompensa os comportamentos que desejas ver repetidos!

*O amor cura do mesmo modo aquele que dá e aquele que recebe!

*O meu espírito só fica em paz quando perdoo em vez de julgar.

*O que conta não é o que se dá, mas sim o amor com que se dá!

*Se o ódio não estivesse neste mundo, tudo estaria em paz.

* A tristeza é um muro construído entre dois jardins.

*As coisas visíveis têm o seu tempo, as invisíveis são eternas!

*Todos querem um amigo, mas ninguém se preocupa em sê-lo!

*Como um dia pode ser belo, quando a bondade o ilumina!

domingo, 10 de novembro de 2013

TERÇO DE SÃO BENTO

 


Imagem de São Bento

Terço de São Bento na devoção popular   

Como rezar, no início:
Credo
Pai-Nosso
Ave-Maria
Glória ao Pai

Primeiro Mistério:
“A cruz sagrada seja minha luz” (10 vezes)
Glória ao Pai

Segundo Mistério
“Não seja o dragão o meu guia” (10 vezes)
Glória ao Pai

Terceiro Mistério:
“Retira-te Satanás!” (10 vezes)
Glória ao Pai

Quarto Mistério:
“Nunca me aconselhes coisas vãs!” (10 vezes)
Glória ao Pai

Quinto Mistério:
“É mau o que me ofereces” (10 vezes)
Glória ao Pai

Sexto Mistério:
“Bebe tu mesmo os teus venenos” (10 vezes)
Glória ao Pai

No final rezar três vezes sobre a medalha de São Bento: Rogai por nós glorioso Patriarca São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

A Medalha de São Bento
São Bento é representado segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges; e, na outra mão, a cruz.
Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece:
 Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte.

A ordem de São São Bento festeja o seu fundador em duas datas: falecimento no dia 21 de março de 547, contudo desde fins do século VII, sua memória começou a ser celebrada em muitas regiões, no dia 11 de julho.

sábado, 9 de novembro de 2013

ORIGEM DO VOCÁBULO "SINCERO" E PENSAMENTOS ALUSIVOS

lindas orquídeas oferecidas por uma amiga de infância e colega


1 - Sabia que a palavra "sincera" foi inventada pelos romanos?
Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita, que os vasos se tornavam transparentes.

2 - Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados no interior do vaso.
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:
"Como é lindo! Parece até que não tem cera!"

3 - "sine cera" queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através das suas paredes.

4 - Com o tempo, o vocábulo "sine cera" transformou-se em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.

5 -  Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro.
A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver, através das suas palavras, os nobres sentimentos do seu coração

PENSAMENTOS:

1 - O bonito me  encanta. Mas o sincero ah! Esse me fascina".
(Clarisse Lispector)

2 - " Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te"
(Friedrich Nietzche)

3 - " Sinceridade é a verdade com amor"
(Chico Xavier)

4 - "A maneira de falar e de escrever que nunca passa de moda é a do falar e escrever sinceramente"
(Ralph W. Emerson)

5 - "Se eu estiver a ser sincero hoje, que importa que tenha de arrepender-me amanhã?"
(José Saramago)

6 - " Agrada-nos o homem sincero, porque nos poupa o trabalho de o estudarmos para o conhecermos."
(Marquês de Maricá)

7 - "As ações são muito mais sinceras do que as palavras."
(Madeleine Scudéry)

8 -"Um amigo é uma pessoa com a qual posso ser sincero."
Diante dele posso pensar em voz alta"
(Ralph Emerson)

9 -" Posso parecer sincero, mas não imparcial."
(Goethe)

10- "O arrependimento sincero é geralmente resultado da oportunidade perdida."
Emanuel Wertheimer)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A TRADIÇÃO DE PEDIR OS BOLINHOS NOS SANTOS

Tradição dos Bolinhos na minha terra natal
Chaveira de Cardigos
Óleo sobre tela
G.T. D.
Pão-por-Deus, Ou Bolinhos, Bolinhos em Louvor dos seus Santinhos
Em Portugal, no Dia de Todos-os-Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos grupos para pedir os bolinhos  de porta em porta. As crianças quando pedem recitam a frase: “Bolinhos bolinhos em louvor dos seus santinhos” e recebem como oferta: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou 'Dia do Bolinho'.
Esta tradição já era registada no século XV. Tem origem no ritual pagão do culto dos mortos, com raízes milenares. Em 1756, também se cumpriu, 1 ano após o terremoto que destruiu Lisboa em 1º de Novembro de 1755 em que morreram milhares de pessoas e a população da cidade - na sua maioria pobre - ainda mais pobre ficou.
Como a data do terramoto coincidiu com uma data com significado religioso (1 de Novembro), de forma espontânea, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do terramoto, a população aproveitou a tradição para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a intenção de manter uma tradição que lembrava os seus mortos.
As pessoas, percorriam a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que fosse pão, dado grassar a fome pela cidade. E as pessoas pediam: "Pão por Deus".
Noutras zonas do país, foram surgindo variações na forma e no nome da comemoração.
Nas décadas de 60 e 70 do séc. XX, a data passou a ser comemorada, mais de forma lúdica, do que pelas razões que criaram a tradição e havia regras básicas, que eram escrupulosamente cumpridas:
Só podiam pedir o "Pão-por-Deus", crianças até aos 10 anos de idade (com idades superiores as pessoas recusavam-se a dar).
As crianças só podiam andar na rua a pedir o "Pão-por-Deus" até ao meio-dia.
Na freguesia de Cardigos, concelho de Mação, distrito de Santarém, ainda existe a tradição de pedir os bolinhos, no dia 1 de Novembro, que este ano será no dia 3 de Novembro, visto ter acabado o dia santo e ter passado para o domingo seguinte.
Do meu tempo de criança lembro-me muito bem de também ir pedir os bolinhos, dizendo sempre: Ó tia, bolinhos, bolinhos, em louvor dos seus santinhos.
A minha madrinha dava-me sempre uma capeluda de pão de trigo e as outras pessoas davam tremoços, castanhas, bolinhos. Agora começaram a dar moedinhas, para além de algumas guloseimas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MAGUSTO NO PROJETO ESCOLA DE ARTES DA CHAVEIRA DE CARDIGOS, MAÇÃO, SANTARÉM

grupo de fãs de voluntariado e artesanato do PEAC a cortar castanhas para o magusto de S. Martinho

POEMA

Castanha,
 tens a cor do teu nome;
és um fruto   agradável
que dá gosto comer,
por ser tão saudável !

Castanha,
Com os teus magustos
Consegues elos de união;
Proporcionando convívios
Com toda a animação!

Castanha,
Do castanheiro oriunda;
és linda e tão saborosa,
que com emoção profunda
te sentes toda vaidosa!

Castanha,
no Outono és colhida
Nessa estação apreciada
por muitos és comida
e muito bem saboreada!

Castanha,
 com a bela jeropiga
Continuas a encantar
e como uma cantiga
a todos vens alegrar!

Gracinda Tavares Dias

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

MARMELADA E GELEIA DE MARMELO






marmelos
Marmelada

Ingredientes:

1kg de marmelo limpo
1kg de açúcar
1dl de água

Preparação:

Levar os marmelos cortados em pedaços ao lume com o açúcar e a água. Deixar cozer bem. Quando tudo estiver cozido, reduzir a puré com a varinha mágica, de modo a ficar uma mistura homogénea. Deixar ferver mais um pouco até atingir o ponto de estrada.
Deitar em tacinhas e deixar secar com uma tampa de papel vegetal embebida em aguardente.


Geleia de Marmelo

Colocar todos os caroços dos marmelos, cascas e pedaços grandes ou até inteiros, num tacho e juntar água.
Deixar esta mistura ferver, o que demora algum tempo, até reduzir bastante. Coar a mistura por uma gaze fininha, e medir o líquido, agora limpo de impurezas.
Por cada litro de líquido, juntar 1kg de açúcar. Levar novamente ao lume a ferver até atingir o ponto desejado, mais ou menos espessa.

Bom Apetite!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

RECEITA ATUAL E TRADICIONAL DAS PAPAS DE MILHO



RECEITA ATUAL COM MUITAS MISTURAS
papas de farinha de carolo de milho


RECEITA DAS PAPAS DE MILHO


RECEITA ATUAL



Tempo de Preparação: 10 min.

Quantidade: 4 porções.

Ingredientes

1 Chávena de Chá de Carolo de farinha de milho

2 Chávenas de Chá de leite 

1 Chávena de Chá de água

1 casca de limão

1 pau de canela

2 colheres de sopa de açúcar amarelo

sal q.b.

azeite q.b.

um pouco de farinha de trigo

um pacote de leite creme, no fim

canela em pó q.b.

mel

Preparação

1. Coloque o azeite, o leite e a água num tacho, juntamente com o pau de canela e a casca de limão. Acrescente a farinha de milho e o açúcar e leve ao lume. Vá mexendo com frequência.

2. Quando estiver a ferver, coloque em lume brando e continue a mexer até todo o líquido ser absorvido.

3. Quando a consistência for cremosa e idêntica ao arroz doce, retire do lume. Retire o pau de canela e a casca de limão.

4. Acrescente canela em pó. Coloque num prato e sirva. As papas podem comer-se quentes ou frias.

5. Misture mel, se gostar




caçarola de barro em cima dos trempes à espera que lhe acendam o lume e façam nela as papas de milho tradicionais

Local: PEAC ( Projeto Escola de Artes da Chaveira de Cardigos)

RECEITA DAS PAPAS DE MILHO TRADICIONAIS

caçarola de barro no lume da lareira em cima de uns trempes
azeite no fundo ou banha ou toucinho derretido
água a ferver
Ir deitando a farinha de carolo de milho aos poucos e mexendo sempre, com uma colher de pau, para não encaroçar e ter sempre à mão um garfo para desfazer se encaroçar mesmo assim.
Convém ter sempre água quente ao lado para acrescentar, se necessário.
No final, o lume deve ser mais fraco.

Nota: naquele tempo toda a família comia da caçarola onde se faziam as papas e todos ansiavam pelo esturro que se formava no fundo, que era delicioso.

Por vezes, acrescentavam um pouco de açúcar amarelo nas papas.


 

TRADIÇÕES: OS TRABALHOS RELACIONADOS COM O MILHO



título: Pão e outros elementos
Técnica: óleo s/tela
Autora Gracinda Tavares Dias


A REGA DO MILHO
 
                                            antiga nora (engenho para tirar água do poço)

Um animal andava à volta da nora e com o movimento circular de vai vem, através de alcatruzes, a água era despejada num reservatório mais alto e vertida através de regos pelo meio do milho e encaminhada através de leiras e tranços para o milho ficar regado.

Nos dias de hoje, a água é tirada com um motor de rega e água-se com uma mangueira.

Para grandes extensões de cultivo usam-se sistemas de rega automática.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

DIA DOS ANIMAIS E DE S. FRANCISCO DE ASSIS

Cavalo de um Veterinário que o trata muito bem





A mãe Blimunda e o filho Sheldon e a filha Blimundinha
muito bem estimadas em Lameira, Mação
 
 
 
perdigueiro dormindo à porta da clínica veterinária
 


DIA DO ANIMAL E DE S. FRANCISCO DE ASSIS


Quatro de outubro é o Dia dos Animais, a mesma data em que se festeja o dia de São Francisco de Assis. E não é coincidência, pois esse santo é o protetor dos animais. Ele sempre se referia aos bichos como irmãos: irmão fera, irmã leoa. São Francisco de Assis também amava as plantas e toda a natureza: irmão sol, irmã lua... São expressões comuns na fala do santo, um dos mais populares até os nossos dias.
Nascido na cidade de Assis, em 1182, Francisco (quando ainda não era santo) tentou ser comerciante, mas não teve sucesso. Nas cruzadas, lutou pela fé, mas com objetivos individuais de se destacar e alcançar glórias e vitórias.
Até que um dia, segundo contam livros com a história de sua vida, Francisco recebeu um chamado de Deus, largou tudo e passou a viver como errante, sem destino e maltrapilho. Desde então, adotou um estilo de vida baseado na pobreza, na simplicidade de vida e no amor total a todas as criaturas.
Dia dos Animais

Nem sempre foi assim

Em tempos remotos, a quantidade de animais e plantas no planeta era tanta, que o homem não chegava a representar qualquer tipo de ameaça às espécies existentes. Hoje em dia, no entanto, a situação é bem outra: somos mais de seis bilhões de pessoas no mundo, com práticas e atitudes que vêm diminuindo a população dos animais e também a das plantas e organismos vivos da terra.
O comércio ilegal de inúmeras espécies, além da destruição dos ecossistemas naturais, vêm a ser as duas grandes ameaças à sobrevivência da vida silvestre. No Brasil, são mais de 200 espécies da fauna e mais de 100 da flora que estão condenadas à extinção, caso nenhuma medida seja tomada a respeito com o intuito de protegê-las. Entre os vegetais, o mogno é uma árvore sob ameaça de desaparecer, assim como a arara azul e o mico-leão-dourado são animais em vias de sumir do planeta. Mexer com a flora é também mexer com a fauna, desequilibrando a relação bicho-habitat.

Animais também têm direitos

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".
Leonardo da Vinci (1452-1519)
Como vocês podem ver, há cinco séculos já havia a preocupação com os animais. Mas foi só em 1978 que os seus direitos foram registrados, quando a UNESCO aprovou a Declaração Universal dos Direitos do Animal. O Dr. Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta Declaração. Você confere a seguir o texto do documento, que foi assinado por vários países, inclusive o Brasil.

Declaração Universal dos Direitos do Animal

Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Art. 2º - O homem, como a espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando este direito; tem obrigação de colocar os seus conhecimentos a serviço dos animais.
Art. 3º - Todo animal tem direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. Se a morte de um animal for necessária, deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia.
Art. 4º - Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem direito a viver livre em seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e tem direito a reproduzir-se; Toda privação de liberdade, mesmo se tiver fins educativos, é contrária a este direito.
Art. 5º - Todo animal pertencente a uma espécie ambientada tradicionalmente na vizinhança do homem tem direito a viver e crescer no ritmo e nas condições de vida e de liberdade que forem próprias de sua espécie; Toda modificação deste ritmo ou destas condições, que forem impostas pelo homem com fins mercantis, é contrária a este direito.
Art. 6º - Todo animal escolhido pelo homem como companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente à sua longevidade natural; Abandonar um animal é ação cruel e degradante.
Art. 7º - Todo animal utilizado em trabalho tem direito à limitação razoável da duração e intensidade desse trabalho, alimentação reparadora e repouso.
Art. 8º - A experimentação animal que envolver sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade; As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art. 9º - Se um animal for criado para alimentação, deve ser nutrido, abrigado, transportado e abatido sem que sofra ansiedade ou dor.
Art. 10º - Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem; As exibições de animais e os espetáculos que os utilizam são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art. 11º - Todo ato que implique a morte desnecessária de um animal constitui biocídio, isto é, crime contra a vida.
Art. 12º - Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie; A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Art. 13º - O animal morto deve ser tratado com respeito; As cenas de violência contra os animais devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se tiverem por finalidade evidenciar ofensa aos direitos do animal.
Art. 14º - Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter representação em nível governamental;
Os direitos do animal devem ser defendidos por lei como os direitos humanos.
Fonte: www.ibge.gov.br

terça-feira, 1 de outubro de 2013

CULTURA: CONTINUAÇÃO DA PINTURA DE GRACINDA TAVARES DIAS

As costureiras
óleo s/tela
GTD
 
As fiadeiras
óleo s/tela
GTD
 
 
                                                                       As fiadeiras
                                                                        óleo s/tela
                                                                             GTD

                                                                   Casa da Lameira
                                                                        óleo s/tela
                                                                              GTD

                                                          Casa de Palmela Village
                                                                     óleo s/tela
                                                                          GTD

                                                            Parte da Chaveira e Chaveirinha
                                                                             óleo s/tela
                                                                                 GTD


aldeia de Mesão Frio
óleo s/tela
GTD

CULTURA: PINTURA DE GRACINDA TAVARES DIAS

Natureza morta; a cesta dos frutos
óleo sobre tela
GTD

Trabalhos africanos
desenho a carvão sobre papel cançon
GTD



 
                                                              Casa da minha filha
                                                                 óleo sobre tela
                                                                         GTD

                                                            malmequeres brancos
                                                                   óleo s/tela
                                                                        GTD

                                                                 marina
                                                               óleo s/tela
                                                                    GTD

                                                             monte alentejano
                                                               óleo sobre tela
                                                                       GTD

                                                                         flores
                                                           desenho a pastel seco
                                                                        GTD

                                                                        peixe
                                                                    óleo s/tela
                                                inspiração em Wassily Kandinsky (abstracionismo)
                                                                         GTD

                                                                  natureza morta
                                                                     óleo s/tela
                                                          Inspiração: Salvador Dali
                                                                        GTD

                                                           crianças em férias de Verão
                                                                        óleo s/tela
                                                                            GTD

                                                  pintura ao vivo na Ribeira da Sertã (Realismo)
                                                                       óleo sobre tela
                                                                              GTD

                                                                       tulipas
                                                                    óleo s/tela
                                                                        GTD