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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

POESIA DE MARIA DA SOLEDADE DE CHAVEIRA DE CARDIGOS, MAÇÃO

Árvores de fruto Fui romper da manhã, começo do dia, luz, alegria em nuvem de sonhos voei, como borboleta, em jardim florido. Fui botão de resa manhã de maresia campo de margaça carqueija florida omora silvestre amadurecida fui folha caduca caída no chão, pisada, esquecida rebolei com a força do vento suão Uma força maior pegou-me na mão, degrau a degrau subi o balcão, o nascer da aurora fez-me acreditar que um raio de sol me vinha iluminar Fui semente nova por mim semeada, seara ds trigo, em terra lavrada leira de milho água que sacia Fui sombra de verão, planta, raiz, berço, carinho, mão que aconchega ponto de abrigo. Serei pôr do sol, entardecer, caco de barro, sombra que passa, candeia de esperança e fé, luz que se apaga. 2 de Dezembro de 2021 Maria da Soledade Batalha

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