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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO AZEITE, DE ANTIGAMENTE

Lagar da Chaveira de Cardigos, que funcionou desde os anos 50, até ao final dos anos 90. Era constituído por um par de mós(galgas), para moer a azeitona, e uma prensa que comprimia os capachos(ceiras) para extrair o azeite. Cá fora existiam as tulhas onde se armazenava e conservava a azeitona coberta com pedras ou lages. O telhado este lagar antigo já ruiu e todo o seu recheio já foi saqueado. É pena pois podia servir de local de visita para recordar como era antigamente. O novo lagar que foi construído nos finais de 1990, tendo funcionado até há 3 anos atrás com capachos, 3 prensas e várias cubas de inox, onde se fazia a decantação do azeite, separando-o das águas russas. Neste lagar existe agora uma linha contínua, como já mencionado, tendo sido aproveitado algum equipamento e desativado o restante. Gostaria de deixar aqui um louvor a todos os sócios que souberam acompanhar a evolução tecnológica , ao longo do tempo, melhorando enormemente, todo o processo que nos proporciona um azeite de qualidade no nosso prato. Já lá vai o tempo em que demorava um dia para se moer a azeitona. Atualmente existe, em Chaveira, um lagar de linha contínua, em que, se descarrega a azeitona e, em pouco mais de uma hora, já tem o azeite na tulha. Para memória futura morador da Chaveira: José Henriques Marques

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