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quinta-feira, 24 de março de 2022

PEDIDOS DE NAMORO DE ANTIGAMANTE

Nos anos 50 e 60 pedia-se namoro em verso, como vou descrever, em nome de uma amiga minha que, ainda hoje os tem decorado. 1 - Há muito tempo menina que eu para si andava a olhar, diga-me lá, por favor se eu a posso acompanhar Resposta: o caminho está livre para quem o quiser andar, se o quero seguir ou não isso é da bsua vontade. 2 - Já está chegada a hora de eu pensar na rapariga, já tenho uma boa idade para arrumar a minha vida. Resposta: Eu como ainda sou nova, levo a vida sem pensar, mas já disse cá para mim, está na hora de assentar. Já que tem tão bom pensar dê -me a sua opinião, se eu lhe pedir namoro, diz-me que sim ou que não. O senhor quer resposta se ainda não perguntou, porque quem não arriscou nunca perdeu nem ganhou. Ó menina, por favor, o que eu lhe quero dizer, se me quer para namorado e aceita o meu amor? Eu gostava de saber qual é sua intenção, se é com ideias futuras ou é só para passar o tempo. A minha intenção é casar logo que saia da tropa, construir uma família onde não falte o amor. já que parece sincero aceito a sua proposta e aceito o seu amor com as mãos cheias de rosas. Muito obrigado ó menina, não escondo tanta emoção, a alegria que me deu, encheu o meu coração. Agora, é só concretizar.

sexta-feira, 11 de março de 2022

O RITUAL DOS CASAMENTOS, NOS ANOS 60 DO SÉCULO XX

Depois de algum tempo de namoro, pensavam no casamento, que era um acontecimento para toda a aldeia. Muitos casamentos realizavam-se antes do Carnaval, porque nse comia carne na Quaresma e para aproveitar ainda as couves tronxudas Por aquilo que conheci diretamente, depois de convidar os padrinhos, vinham trazer os bolos fintos, um bolo grande, finto, tipo burnil, para a madrinha e um bolo finto para cada membro da família. Depois de volta levavam massas, um chispe inteiro, um Paio nascediço Um dia antes do casamento matavam-se as cabras, lavava-se a bandova com cal e água para ficar bem limpo. Daí faziam-se saquinhos para encher os maranhos. Era umaazáfama, as mulheres, umas a cozer o pão, outras a ir buscar as couves à horta, a matar as galinhas, outras a fazer o arroz doce. Os carpinteiros faziam as mesas. Se o tempo estava bom eram feitas nos quintais, se chovia eram feitas em casa. Os bancos eram uns paus redondos ao alto e com umas tábuas por cima. No dia do casamento era servido um almoço, de manhã, antes de sair para a igreja. Comia-se canja, arroz de reguinguelho, muito bom. De seguida o noivo ia buscar a noiva a casa dela, com os convidados. Seguiam, a maior parte das vezes, a pé. Quando o casamento chegava, estavam duas filas de raparigas com pratos cheios de papelinhos coloridos, folhas de laranjeira cortadas pequeninas que atiravam aos noivos. Os padrinhos punham uma mão cheia de confeitos no prato, rebuçados, ervilhanas, paciências. Depois chegava a altura dos gaiatos entrarem em ação, apanhar na rua cheia de mato, os confeitos que os padrinhos atiravam. Vinha o jantar de casamento. Era ver as cozinhas cheias de caldeiras tapadas com tampas de madeira para resguardar. A refeição era constituída por canja, grão com arroz e carne de porco, o cozido, que também era acompanhado com a carne de porco e o belo maranha, carne fresca, como era chamada nessa altura à carne de cabra, arroz torrado com galinha, A sobremesa era bolo finto, pão leve e arroz doce. Depois disto tudo ainda era servido pão com queijo picante, diziam que era a chave do coração. Ao domingo continuava a festa com almoço e jantar e segunda feira ainda havia o jantar ao meio-dia para os padrinhos e para as pessoas que traziam as visitas. A visita dos padrinhos era igual para todos: umas batatas, uma quarta de azeite, uma bacia, seis pratos, dois lençóis, uma toalha de mesa, duas toalhas de rosto, meio alqueire de trigo e um risco de toucinho.

QUARESMA

Estamos na Quaresma Todos os dias à noite juntam-se algumas mulheres a encomendar as almas. Trata-se de uma tradição que vem de há mais de um século atrás. Hoje que estamos num tempo em que as tradições usos e costumes se estão a perder, é de louvar e dar os parabéns às mulheres que enfrentando frio, nos lembram os que já lá vão, os que andam sobre as águas do mar, os que vivem em pecado mortal, os que estão em agonia de morte. Muita saúde para continuarem. Obrigada por manterem estas tradições vivas. Por Soledade Batalha 11/03/2022

quinta-feira, 10 de março de 2022

CONSELHOS ANTIGOS QUE AINDA SE DEVIAM MANTER

REGRAS DO BOM VIVER: Foi o homem criado por Deus para o amar e servir nesta vida e gozar da sua glória na outra vida. Para o conseguir viva na humildade e na caridade. Os vestidos sejam decentes, os olhos andem compostos, seja o falar moderado e como prudência, não porfie a ninguém, não ofenda o Chefe de Estado, não gaste mal as suas rendas. Ouça, veja e cale, viverá vida folgada, sua porta fechará, seu vizinho louvará se quiser viver em paz. Não ouça práticas inúteis, seja recolhido, trazendo o coração no céu, de todos diga bem para que todos digam bem de si. Respeite todos, para deles ser respeitado. Fuja de toda a ociosidade, e demanda que são a ruina da alma e da bolsa. Não conte o seu segredo a ninguém, não julgue mal de ninguém. Atribua tudo a bem, a todos console, a todos dê boas respostas, a todos faça o bem que puder e será por todos amado. Evite os escândalos em si e nos outros, a ninguém deixe de fazer a saudação costumada. A ninguém tenha por inferior a si, antes tenha por superior, não diga nem faça coisa nenhuma que depois de a dizer ou fazer, tenha pesar de a ter dito ou feito. pense as coisas antes de as fazer. Quando quiser fazer alguma coisa repare nas consequências que dali se seguém, não tire satisfações a pessoa nenhuma, porque sempre há-de ficar mal. Fuja do que é supérfluo e da avareza. Acompanhe com os seus iguais e fuja dos vícios, deixe os pródigos. No comer seja moderado e não por gula, evite as culpas pequenas se não quer cair nas grandes. Evite a ocasião se não quer cair no pecado. Sofra com o sofrimento dos outros para ser consolado no seu sofrimento. Nunca fale contra o que entender que é justo e muito menos contra a sua consciência. Fuja de tudo o que é enganar o próximo. Quando puder que as suas conversas sejam com os mais virtuosos. Nunca se dê por satisfeito no bem fazer. Aspire sempre mais perfeição, dê por mal empregue o tempo em que não fizer algum progresso na virtude, nem se deixe acobardar com o que dirão. Procure imitar os outros no bem. Evitar os vícios que reconhece no seu próximo. Mostre-se sempre compassivo com os necessitados, ajudando-os quando puder e não reparando que sejam seus inimigos.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER 08/03/2022

Dia Internacional da Mulher Hoje celebra-se o dia internacional da mulher! Este dia comemora-se desde 1909 como resultado de várias lutas das mulheres por: - Melhores condições de vida; - Melhores condições de trabalho; - Direito ao voto; - E mais recentemente, igualdade de oportunidades e de género. Em 1975, é adoptado pelas Nações Unidas o dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher. A data visa recordar as conquistas das mulheres que, ao longo da história, lutaram e lutam pelos seus direitos e contra o preconceito. Hoje celebramos mais um dia internacional da mulher! Saudamos as mulheres da USCQAL e nelas saudamos todas as mulheres que lutam: - por si, pelo bem estar das suas famílias e por um mundo melhor para todos; - contra a guerra e pela defesa da paz; - pela igualdade e contra a discriminação; - pelos seus direitos e pelo direito a ter direitos. Saudamos, ainda: - as mulheres ucranianas que deixam os maridos para trás, a lutar pelo seu país, e levam os filhos pela mão a caminho de um país desconhecido que as acolha e defenda dos horrores de uma guerra sem sentido; - as mulheres que na Rússia arriscam as suas carreiras e a prisão em defesa da liberdade e dos direitos humanos, contra a tirania dos senhores da guerra; - as mulheres (médicas, enfermeiras e auxiliares) que, no exercício da sua profissão, arriscaram e arriscam a sua vida para defender a saúde e a vida das pessoas, vítimas da pandemia por Covid 19; - as mulheres que são violadas e maltratadas bem como aquelas que, no seio das suas próprias famílias (onde seria suposto serem acarinhadas), são vítimas do flagelo da violência doméstica; - as mulheres que se levantam todos os dias para ir trabalhar de modo a garantirem o seu próprio sustento e o dos seus filhos e familiares. Finalmente, saudamos todas as mulheres que, neste mundo conturbado e estranho em que vivemos, têm a coragem de "ser MULHER"! Feliz dia da mulher! A Comissão Executiva da USCQAL

domingo, 6 de fevereiro de 2022

MEMÓRIAS DA INFÂNCIA E DO TEMPO DE MARIA DA SOLEDADE QUE LEMBRAM TAMBÉM AS MINHAS

MEMÓRIAS Na altura que íamos à cruzada à vila, no Inverno com muito frio, tudo branquinho, com muita geada. Iamos em grupos, com certeza ia algum adulto. Quando passávamos por um tanque à beira da estrada gelado, pela geada, atirávamos pedras, muitas vezes o gelo não partia, mas uma vez numa altura lá partiu e um moço desceu para a horta, pegou num bocado de gelo e chupou como se fosse um gelado. Não consigo lembrar - me quem foi. Depois das meninas vestirem o vestido e os meninos as faixas, íamos à missa das almas que era muito cedo. Quando saíamos da missa enchíamos a praça. Eram crianças de toda a freguesia, e com um tostão que levava atado na pontinha do lenço da mão, outros levavam dois tostões. Comprávamos um copo ou dois de tremoços e comíamos com muito agrado. Alguns mais afortunados compravam um quarto de pão. E a comunhão solene, quem não se lembra de ir à vila aos ensaios para aprender os cânticos, escolher os pares. O meu par era a Nazaré Sobreira dos Vales. Era costume no dia dos ensaios recebermos um bocado de bolo finto, para o qual, cada criança já tinha levado dois ou três ovos. que muitas vezes já chegavam à vila feitos em gemada. Quando vínhamos dos ensaios era uma festa pelo caminho. Não sei se terá sido nessa altura que, pelo caminho de Cardigos à Chaveira, principalmente os rapazes atravessavam todos os aquedutos. Deve haver alguém que se lembra disto. Eu ainda atravessei o do lado das hortitas do Ribeiro para o lado do Vale de Anta. Em Setembro, no dia do Coração de Jesus era o grande dia da festa. As meninas levavam um vestido branco, a maior parte deles era emprestado, como era o meu caso. O meu vestido era da mãe da Aurora, a bolsinha branca era da Teresa do Velado. Os rapazes levavam um laço no braço.Não sei quantas crianças seriam, eram de toda a freguesia. Lembro-me que na igreja estavam duas filas que chegavam quase ao fundo da igreja. Antes da missa cantávamos: vinde , vinde, vamos todos povos desta redondeza, vamos ver estes meninos subir à maior grandeza... Na missa duas meninas vestidas de anjos, eram a Lurdes Mateus e a Maria Emília Silva, seguravam uma toalha onde nós íamos comungar. Cantavam: oh meninos inocentes, almas puras, fervorosas, vinde vinde preciosas ao banquete celestial... ao que nós respondíamos em coro: nossos olhos vos não vêem oh Jesus mestre querido, porém queremos que escondido lá morais sobre esse véu... Depois da missa e da procissão, os saudosos sinos tocavam badaladas, anunciando a festa. Ao sairmos da igreja lá passávamos nós a buscar o bocado do bolo finto. Era uma alegria. Hoje que vivemos num mundo descristianizado, não percamos as nossas raízes cristãs.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

MAIS UMA MEMÓRIA DA MINHA AMIGA SOLEDADE BATALHA, DA CHAVEIRA DE CARDIGOS, MAÇÃO

Como era antigamente na agricultura Hoje vou de carro à Carvalha. Quem pensaria isto há um século atrás? Pelo caminho ainda vou vendo umas calçadas feitas com pedra seca, onde em tempos passados havia bonitas oliveiras. Antes de chegar à Carvalha, mais umas calçadas com oliveiras, hoje desprezadas. Já cheguei à minha horta que quase não conheço, e para não ver as hortas do lado de lá da Ribeira cheias de silvas, fecho os olhos e abro a arca das minhas recordações. Já vejo as hortas cheias de milho, abóboras, feijão, beterrabas, as gilas a subirem pelas ladeiras acima, a picota, cinco oliveiras grandes com 200 ou mais anos, as figueiras carregadas de figos, o canto dos passarinhos, o gaio a espreitar o milho, o galego, o ferreiro e as gordinhas flosas a estudar a maneira de chegar à agúdia sem cair na armadilha. Ouço o barulho das pessoas vindo de todos os lados. os cânticos. Tudo isto parece um jardim. Vou à ribeira acima, moinho de pedra alveira, o moinho de pedra de milho, o açude da Carvalha, onde as mulheres da Chaveirinha vêm lavar as mantas ou pôr linho de molho. Vejo olivais centenários. No Porto os milheirais, onde cada pessoa procura ter o milho mais alto e mais forte, o andar das noras e já alguns motores, a velhinha ponte que atravessa a Ribeira. Ao lagar para cima continuam as hortas mimosas, os moinhos que trabalham 24 horas por dia, enquanto há água na ribeira. Ao chegar aos Portos Negros vou ao Pereiro acima, onde vou lavar a roupa no Verão, onde está a ponte de pedra. Voltando à ribeira do Bostelim continuo a ver as hortas cheias de milho. Qualquer pedaço de terra é cultivado. Vejo o moinho dos Matas, onde muitas pessoas vêm moer em troca de maquia. Isto para quem não tem quinhão noutros moínhos. Passo pela Costa Alta, Várzea Redonda, Horta Nova, Canadinha, o mesmo cenário de milho e oliveiras, um regalo para a vista. Chegada ao Vale Feito, o milho já vai estando maduro, está a ser apanhado. Aproveito para cortar um troço de milho alto, uns camisos mais fortes para fazer um moinho. Que bonito passeio, onde encontrei paredes que são verdadeiras obras de arte. Se cada pedra pudesse contar a sua história, quanto nos diria! Está na hora de abrir os olhos e voltar à realidade. Ia às Barreirinhas acima pensando naquilo que eu ouvi dizer há muitos anos que a nossa vida é como a sombra que passa, mas, pelo menos a ribeira ficará e continuará a cumprir a sua função Saibamos nós transmitir aos mais novos estes valores.
~em moer em troca da m

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

COVID 19

Covid 1919 ATÉ HOJE, ainda não tive o corona vírus, mas o medo é constante, não me poupando a cuidados permanentes para mim e para os outros. A pandemia que nos assolou tem sido terrível para todo o mundo, sem exceção. Assim se viram as limitações de todos os seres humanos. Obrigada a todos os cientistas, por nos proporcionarem recurso às vacinas, para que a doença seja mais leve, ou mesmo a sua ausência. Obrigada a todos os profissionais de saúde e voluntários pela sua enorme colaboração, em prol da humanidade com sacrifício das suas próprias vidas. Gratidão para todos. Muitos ainda teimam não se querer vacinar, preferindo ter doença forte que pode levar à morte, ou contagiar outros inocentes, prejudicando-os no seu direito de viver, com saúde e alegria. Onde está o dever de cidadania para termos direito a uma natureza saudável, sem poluição? Também há quem, sem cumprir os deveres de cidadania espalham por todo o lado máscaras usadas, beatas de cigarros e lixeiras variadas, sabendo que a Natureza é como se fosse a nossa própria casa. Que tristeza, não respeitar a Natureza! Haja esperança para mudar mentalidades.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

MEMÓRIAS DA MINHA AMIGA SOLEDADE BATALHA, DA SUA PROFISSÃO DE AUXILIAR DE AÇÃO EDUCATIVA NA ESCOLA DE CARDIGOS, MAÇÃO

Antes que me esqueça vou recordar o tempo em que trabalhei como contínua, atualmente chamadas de Auxiliares, na Escola de Cardigos. De manhã andava kilómetros a pé, para chegar à Escola, à tarde voltava na carreira. Trabalhei com as professoras: menina Conceição, que já tinha sido minha professora na Escola da Chaveira, a professora Maria José Cinta, a professora Maria do Rosário, mais conhecida por Rosarita da Praça, que tinha quatro crianças encantadoras e uma jovem professora, minha patrícia, a Carminda. da Chaveirinha. Gostei muito de trabalhar com todas. No meu trabalho era responsável por: fazer o lanche para os alunos. leite em pó com chocolate, pão com queijo e mortadela. Recordo uma altura em que os alunos trouxeram tomates, uma abóbora, marmelos e fizemos doces que eram servidos no pão. Também tinha que varrer as duas salas antes das crianças entrarem. Eram muitos alunos. Vinham do Casalinho, da Roda, da Lameirancha, da Pracana e Outeiro, do Azinhaleite, da Vinha Velha, do Azinhal, do Carvalhal, da Corujeira, de Chão do Pião e todos os alunos da Vila de Cardigos. Muitos deles andavam vários Kilómetros a pé para chegarem à Escola. No Verão com muito calor, no Inverno com chuva e frio. Estes alunos merecem um grande reconhecimento. Apesar destes sacrifícios, isso não os impediu de chegar longe. Desse tempo tivemos um missionário, advogados, professores, bancários e outras profissões, e que, em Lisboa. talvez no Porto, em Coimbra e noutras cidades seguiram em frente com sucesso. Poucos foram os alunos que ficaram por cá, mas cada um seguiu a sua vida. Ainda hoje 45 anos depois acontecem algumas situações engraçadas, como por exemplo ser reconhecida por antigos alunos que me contam histórias que. se passaram no tempo da Escola, como esconderam a mortadela no bolso da bata por não gostarem, ou de como eu os fazia tomar o óleo de fígado de bacalhau, ou ouvir chamar, ó menina Soledade, como carinhosamente me chamavam Recordo este tempo com muita saudade. Que falta fazem crianças para encher a praça, o caminho para a Escola, o recreio sempre cheio de alegria, algazarra com direito a algumas esfoladelas Não percamos a esperança que isto ainda vai mudar. tudo de bom para todos os alunos. muito sucesso e um bom ano, deseja a Menina Soledade