Descubra a entrada no castelo pela Porta da Vila e prossiga até à Porta de Montalvão, que se mantém como no século XIII, descubra a matriz, reedificada no século XVIII, a Fonte do Frade (século XVIII) e a frontaria renascentista da Igreja da Misericórdia (séculos XVI-XVIII).
Fora do recinto muralhado, são motivos de interesse as Capelas de São Sebastião, de Nossa Senhora dos Prazeres e de Santo António, bem como as Fontes Nova, da Pipa e da Cruz. Nos arredores, rudes e agrestes, onde a paisagem é marcada pelos afloramentos de granito, é um desafio estimulante procurar a anta de São Gens ou a ponte romana perto da Senhora da Graça.
As Termas da Fadagosa, um lenitivo para a pele e o reumatismo, são uma valência importante para o concelho, mas aquilo que é distintivo em Nisa, relativamente a todo o Alentejo, é a variedade e qualidade do artesanato que ainda existe. Verdadeiro santuário de habilidade manual e criatividade, sobretudo feminina, no concelho encontramos: a olaria pedrada - verdadeira renda de pedrinhas aplicadas sobre o barro; os bordados (alinhavados, barafundas e aplicações em feltro) e as rendas (de bilros, frioleiras, rendas de nó e xailes de pêlo de cabra). Na Casa do Povo há um núcleo museológico de etnografia, e, a pedido, a Misericórdia permite o acesso ao seu núcleo arqueológico.
Artesanato são também os queijos da Região Demarcada de Nisa, os doces - tigeladas e barquinhos -, a arte de bem receber e o calor humano da gente que empresta graça e beleza às coisas que faz nesta vila cheia de dinamismo e tradição.