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sábado, 25 de abril de 2015

FREGUESIAS URBANAS, SUBURBANAS E RURAIS

 
FREGUESIAS URBANAS, SUBURBANAS E RURAIS
 
Freguesia é o nome que tem, em Portugal e no antigo Império Português, a menor divisão administrativa, correspondente à paróquia civil de outros países. Trata-se de subdivisões dos concelhos e são obrigatórias, no sentido de que todos os concelhos têm pelo menos uma freguesia (cujo território, nesse caso, coincide com o do concelho), excepto o de Vila Nova do Corvo onde, por força do artigo 86º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, essa divisão territorial não existe.
Uma freguesia é governada por uma Junta de Freguesia, um órgão executivo que é eleito pelos membros da respectiva Assembleia de Freguesia, à excepção do presidente (o primeiro candidato da lista mais votada é automaticamente nomeado Presidente da Junta de Freguesia). A Assembleia de Freguesia é um órgão eleito directamente pelos cidadãos recenseados no território da freguesia, segundo o método de Hondt, através de listas que tradicionalmente são partidárias mas que se abriram há poucos anos a listas de independentes. A Constituição prevê que, nas freguesias de população diminuta, a Assembleia de Freguesia seja substituída pelo plenário dos seus cidadãos eleitores.1
Em Portugal, desde 2013, existem 3091 freguesias, com territórios que vão dos 20 hectares ou 0,2 km² (freguesia de São Bartolomeu no concelho de Borba) aos 888 km² (união das freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana, no concelho de Alcácer do Sal), e populações que vão das dezenas (situação que apenas ainda ocorre nas Regiões Autónomas) às dezenas de milhares de habitantes. É aos municípios que cabe propor a criação de novas freguesias no seu território, que devem obedecer a um conjunto de critérios fixados em lei. Se descontarmos o caso especial do Corvo (Açores) (que por lei não tem qualquer freguesia), o mínimo de freguesias por concelho é de uma (seis concelhos: Alpiarça, Barrancos, Castanheira de Pera, Porto Santo, São Brás de Alportel e São João da Madeira) e o máximo é de 61 (Barcelos).
As autoridades portuguesas estabelecem três tipos diferentes de freguesias, para efeitos de ordenamento do território:
  • freguesias urbanas2 - freguesias que possuem densidade populacional superior a 500 h/km² ou que integrem um lugar com população residente superior ou igual a 5 000 habitantes.
  • freguesias semi-urbanas3 - freguesias não urbanas que possuem densidade populacionalsuperior a 100 h/km² e inferior ou igual a 500 h/km², ou que integrem um lugar com população residente superior ou igual a 2 000 habitantes e inferior a 5 000 habitantes
  • freguesias rurais - as restantes.
As freguesias estão representadas nos órgãos municipais pelo presidente da Junta, que tem assento, por inerência do cargo, na Assembleia Municipal.4


 

 
 

 

CONCELHOS DA BEIRA INTERIOR

ATIVIDADES ARTESANAIS DO CONCELHO DE MAÇÃO

ARTESANATO  DO CONCELHO DE MAÇÃO


As actividades artesanais no Concelho de Mação continuam a ser perpetuadas pelas mãos de hábeis artesãos. Assim, um pouco por toda esta região podemos encontrar trabalhos em olaria como em latoaria (Mação), as albardas e correias do albardeiro (Mação), os trabalhos em esparto e arame, as rendas e bordados (Mação), a tecelagem em fios de algodão,  e linho (Cardigos e Envendos), as mantas tecidas em teares manuais (Ortiga), os brinquedos de madeira (Aboboreira) e a manufactura de barcos e redes de pesca (Ortiga).

REGIÃO E SUBREGIÃO DE MAÇÃO

Área                                                      399,98 km2
População7 338 hab. (2011)
Densidade populacional18,35 hab./km2
N.º de freguesias6
Presidente da
Câmara Municipal
Vasco Estrela (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1355
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Médio Tejo
DistritoSantarém
Antiga provínciaBeira Baixa
OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipalSegunda-Feira de Páscoa

LIMITES DO MUNICÍPIO DE MAÇÃO E FREGUESIAS

Mação é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro e sub-região do Médio Tejo, com menos de 2 000 habitantes.
É sede de um município com 399,98 km² de área e 7 338 habitantes (2011),   subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Proença-a-Nova, a leste por Vila Velha de Ródão e Nisa, a sul pelo Gavião, a sudoeste por Abrantes, a oeste pelo Sardoal e por Vila de Rei e a noroeste pela Sertã
Amêndoa
Cardigos
Carvoeiro
Envendos
 Mação, Penhascoso e Aboboreira
 Ortiga
 
 
 
 
 
 .

quarta-feira, 22 de abril de 2015

LENDA DE MONSANTO

LENDAS DE MONSANTO
“OS BURBURINHOS”
Principalmente no Verão, era muito frequente ver nos campos agrícolas que circundam Monsanto, levantarem-se Burburinhos, fenómeno que podemos comparar a um pequeno tornado que se armava em forma de hélice e atingia grandes alturas. As pessoas diziam que era o diabo que estava no seu centro e era perigoso porque levava tudo que encontrasse pela frente.
Quando aparecia um burburinho, de longe ensinavam os filhos a fazerem uma cruz com dois dedos e a dizer: 
Foge diabo da cruz
Que lá vem o Menino Jesus
Com as facas amarelas
Que t’as espetam nas costelas.

LENDA DO LOBISHOMEM

LENDA DO LOBISOMEM
Vida dura que este povo levou. Trabalhava de sol a sol, para trazer para casa o dinheiro que mal dava para comprar a farinha para o pão. Na maioria das casas, uma sardinha era dividida por três pessoas. Mas, mesmo assim havia alegria contagiante e união aos serões que também serviam para descansar. Quando chegava a hora da deita, iam para a cama à procura dum sono reparador. Porém…havia noites em que em vez de dormir, era um a noite de trevas. O Lobisomem andava à solta…Havia-se transformado em Cavalo, e não dava sossego aos habitantes da aldeia. Toda a noite corria, batia às portas com as patas parecendo partir tudo, levantava pó, partia pedras e todas as pessoas entravam em pânico. A tormenta durava quase toda a noite.
Ao amanhecer não havia outro tema de conversa. Nessa noite, O t’i João Cabeludo resolveu transformar-se em cavalo e percorreu tudo, à procura de encontrar um destemido que o picasse com um ferrão para quebrar o feitiço, mas ainda não fora dessa que conseguiu livrar-se daquele feitiço e voltar à normalidade. Todos lhe falavam com carinho pois não queriam cair no seu desagrado, uma vez que podia trazer-lhes grandes desgraças

LENDA DAS BRUXAS

LENDA DAS BRUXAS
As bruxas são criaturas malditas, dotadas de maléficos e estranhos poderes. Na sua pupila, em lugar de se reflectir uma pessoa humana, reflecte-se a figura de uma cabra. São amigas do diabo que dança com elas jogos de roda, em certas encruzilhadas, às terças e sexta-feiras. Besuntam-se á noite com unto-de-bruxa dizendo:
“Aboa,aboa,
Por cima de toda a folha”
Quando a bruxa morre, deixa “os novelos” (os poderes) à sucessora que pode ser uma filha ou uma outra pessoa em quem confie. Geralmente todos na terra sabem quem é esse estranho ser diabólico. Então ao passarem por tais criaturas, ninguém deixa de estender o braço ao longo do corpo e com a mão, faz uma figa e diz muito baixinho e receosa:
“ Se tu és ferro
Eu sou aço;
Se tu és bruxa,
Eu t’imbaço”.
Por norma, as bruxas não têm amigos pois o povo distancia-se delas e têm-lhe desprezo e medo.

terça-feira, 21 de abril de 2015

DOIS POEMAS PARA OS BOMBEIROS NO SEU DIA

Hoje é o dia do herói bombeiro
E ele bem merece a distinção!
Pois em nos atender é o primeiro
Sempre com muita consideração!

Quando surge qualquer intempérie, 
Ele esta sempre pronto a atuar.
É um herói bem fora de série
Que muito devemos estimar!

Transporta-nos para o hospital
Nas nossas horas da aflição.
Para que não nos aconteça mal
Presta - nos toda a atenção!


Estes nossos heróis nacionais
Merecem ajuda e muito respeito
Pois arriscam a vida pelos demais
Sendo nossos amigos de peito!


Autora do poema:

Gracinda Tavares Dias

Em 21 de Março de 2015
 Vivam os fortes bombeiros
Nossos heróis nacionais!
Eles são os primeiros
A estar atentos aos sinais.

Se houver uma intempérie,
Defendem-nos com carinho.
Eles são fora de série
Ao longo do nosso caminho!

Atendem-nos na aflição,
De uma doença qualquer
E, com toda a animação
Levam-nos onde se quer!

Estimemos os amigos bombeiros
E demos-lhes o devido valor!
Eles são sempre os pioneiros
Em nos atender com amor!

Autora do poema:

Gracinda Tavares Dias

21 de Abril de 2015